As Cefaleias são as dores de cabeça, relacionadas a múltiplos fatores e que podem ocorrer com a associação de diversos sintomas. Saiba mais acompanhando o conteúdo!

O que é cefaleia

A cefaleia, também conhecida como dor de cabeça, é uma sensação de dor ou desconforto na região da cabeça ou do pescoço. É uma condição muito comum e pode ocorrer em diferentes intensidades e padrões, afetando pessoas de todas as idades.

Existem diversos tipos de cefaleia, que serão detalhados mais adiante.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce da cefaleia é importante por várias razões:

  1. Identificação da causa subjacente: Algumas cefaleias podem ser sintomas de condições subjacentes mais graves, como problemas vasculares, infecções, tumores cerebrais, entre outros. O diagnóstico precoce permite identificar essas causas subjacentes e iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível, o que pode ser crucial para a eficácia do tratamento e para prevenir complicações.
  2. Tratamento adequado: Existem diferentes tipos de cefaleia, e cada um pode exigir uma abordagem terapêutica específica. Um diagnóstico precoce ajuda a determinar o tipo de cefaleia e, consequentemente, o tratamento mais adequado.
  3. Prevenção de crises: Em muitos casos, as cefaleias podem ser recorrentes e ocorrer em padrões específicos. Com um diagnóstico precoce, é possível identificar os gatilhos e os padrões das crises, permitindo que o paciente adote medidas preventivas adequadas.
  4. Melhoria da qualidade de vida: A cefaleia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo, interferindo nas atividades diárias, no trabalho, nos relacionamentos e no bem-estar geral. Um diagnóstico precoce e o início do tratamento adequado podem ajudar a reduzir a frequência, a intensidade e a duração das crises, permitindo que a pessoa afetada retome suas atividades normais e melhore sua qualidade de vida.

Tipos de Cefaleia

Conheça em detalhes os tipos de CEFALEIA abaixo;

Cefaleia tensional

A cefaleia tensional é um tipo comum de dor de cabeça que geralmente é descrita como uma sensação de pressão ou aperto ao redor da cabeça. Ela é frequentemente relacionada ao estresse, tensão muscular e problemas posturais.

Os sintomas da cefaleia tensional podem incluir:

  1. Dor em pressão: A dor é frequentemente descrita como uma sensação de aperto ou pressão na testa, nas têmporas ou na parte de trás da cabeça. A intensidade da dor pode variar de leve a moderada.
  2. Duração prolongada: As crises de cefaleia tensional podem durar de algumas horas a vários dias. Elas também podem ser episódicas (ocorrerem de vez em quando) ou crônicas (ocorrerem com frequência por um período prolongado).
  3. Dor bilateral: A cefaleia tensional geralmente afeta ambos os lados da cabeça, ao contrário de algumas outras formas de dor de cabeça, como a enxaqueca, que muitas vezes afetam apenas um lado.
  4. Tensão muscular: Algumas pessoas podem experimentar tensão e rigidez muscular no pescoço, nos ombros e no couro cabeludo.
  5. Ausência de sintomas associados: Ao contrário da enxaqueca, a cefaleia tensional normalmente não está associada a náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som (fonofobia).

Enxaqueca

A enxaqueca é um tipo de cefaleia caracterizado por dores de cabeça intensas e recorrentes. É uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As enxaquecas são geralmente acompanhadas de outros sintomas, que podem incluir náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia). Os sintomas comuns da enxaqueca incluem:

  1. Dor de cabeça intensa: A dor de cabeça na enxaqueca é geralmente latejante, pulsátil e de intensidade moderada a grave. A dor é tipicamente unilateral, afetando um lado da cabeça, embora possa se espalhar para ambos os lados em alguns casos.
  2. Duração e frequência: As crises de enxaqueca podem durar de algumas horas a vários dias. A frequência das crises pode variar de pessoa para pessoa, sendo que algumas pessoas podem ter enxaquecas ocasionais, enquanto outras podem sofrer ataques frequentes.
  3. Sintomas associados: Além da dor de cabeça, as enxaquecas podem ser acompanhadas de outros sintomas, como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia). Algumas pessoas também experimentam aura, que são sintomas neurológicos transitórios que podem ocorrer antes ou durante a enxaqueca, como visão embaçada, pontos cegos, formigamento ou dificuldade de concentração.
  4. Piora com atividade física: A atividade física intensa ou mesmo atividades diárias rotineiras podem piorar a dor de cabeça durante uma enxaqueca.

Cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas, também conhecida como “cluster headache” em inglês, é um tipo raro de cefaleia extremamente dolorosa e debilitante. Ela recebe esse nome devido ao padrão de crises que ocorrem em grupos ou “salvas”.

A cefaleia em salvas é caracterizada pelos seguintes sintomas:

  1. Dor intensa: A dor é descrita como uma das piores dores que uma pessoa pode experimentar. É geralmente unilateral, afetando um lado da cabeça, e é descrita como uma dor em “punhalada” ou ardência intensa.
  2. Padrão de crises: As crises ocorrem em episódios ou salvas que podem durar semanas ou meses. Durante esses períodos, a pessoa pode ter várias crises de cefaleia em um dia, com uma frequência que varia de pessoa para pessoa.
  3. Localização da dor: A dor está frequentemente localizada ao redor de um olho ou na região do crânio acima da orelha.
  4. Duração da crise: As crises de cefaleia em salvas são geralmente curtas, variando de 15 minutos a 3 horas. No entanto, algumas pessoas podem experimentar crises mais longas.
  5. Sintomas associados: Durante as crises, podem ocorrer sintomas adicionais, como vermelhidão e lacrimejamento do olho afetado, congestão nasal, suor facial, sensação de inquietação e inchaço da pálpebra.

Cefaleia secundária

A cefaleia secundária refere-se a uma dor de cabeça que é causada por outra condição subjacente. Ao contrário da cefaleia primária, como enxaqueca ou cefaleia tensional, que são condições em si mesmas, a cefaleia secundária é um sintoma de outra condição médica.

Existem muitas condições que podem causar cefaleia secundária, algumas das quais incluem:

  1. Infecções: Infecções do trato respiratório superior, sinusite, meningite, encefalite e outras infecções podem causar dor de cabeça como sintoma.
  2. Lesões na cabeça: Traumatismos cranianos, concussões, hematomas e outras lesões na cabeça podem levar a cefaleias secundárias.
  3. Problemas vasculares: Aneurismas, acidente vascular cerebral (AVC), vasculites e outras condições que afetam os vasos sanguíneos podem causar dor de cabeça.
  4. Distúrbios do pescoço e da coluna vertebral: Problemas como hérnia de disco, osteoartrite cervical, lesões na coluna vertebral ou tensão muscular no pescoço podem desencadear cefaleias secundárias.
  5. Distúrbios hormonais: Flutuações hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa podem estar associadas a cefaleias secundárias.
  6. Uso excessivo de medicamentos: O uso excessivo de medicamentos para dor, como analgésicos ou triptanos, pode levar a dores de cabeça frequentes e persistentes, conhecidas como cefaleia por uso excessivo de medicamentos.

Causas da cefaleia

A cefaleia pode ter diversas causas. Veja mais!

Fatores genéticos

Os fatores genéticos podem desempenhar um papel na suscetibilidade e predisposição para desenvolver cefaleias. Embora não exista uma causa genética específica conhecida para a maioria dos tipos de cefaleia, acredita-se que múltiplos genes estejam envolvidos e que a interação entre eles e fatores ambientais possa desencadear o desenvolvimento da condição.

Embora a herança genética possa influenciar a predisposição para cefaleias, é importante lembrar que nem todas as pessoas com histórico familiar de cefaleia desenvolverão a condição. Da mesma forma, muitas pessoas sem histórico familiar de cefaleia podem experimentar episódios recorrentes. A influência genética é apenas um fator entre muitos que contribuem para o desenvolvimento das cefaleias, e uma abordagem integrada considerando outros fatores é essencial para o diagnóstico e o tratamento adequados.

Fatores ambientais

Os fatores ambientais desempenham um papel importante no desenvolvimento e na frequência das cefaleias. Esses fatores podem desencadear ou agravar as dores de cabeça em pessoas suscetíveis. Alguns dos principais fatores ambientais relacionados à cefaleia incluem:

  1. Estresse: O estresse emocional, como ansiedade, tensão e preocupação, é frequentemente associado a cefaleias. O estresse pode desencadear alterações nos níveis de neurotransmissores, aumentar a tensão muscular e levar à dilatação dos vasos sanguíneos, contribuindo para as dores de cabeça.
  2. Alterações hormonais: Flutuações hormonais, como aquelas que ocorrem durante o ciclo menstrual, gravidez, menopausa e uso de contraceptivos hormonais, podem desencadear cefaleias em algumas pessoas.
  3. Alterações no sono: A falta de sono adequado ou padrões de sono irregulares podem contribuir para o desenvolvimento de cefaleias. Tanto a privação do sono quanto o excesso de sono podem desencadear crises em algumas pessoas.
  4. Alterações alimentares: Alguns alimentos e bebidas podem desencadear cefaleias em pessoas sensíveis. Os desencadeantes alimentares comuns incluem cafeína, álcool, alimentos processados, chocolate, queijos envelhecidos, alimentos ricos em nitritos e nitratos, além de aditivos alimentares como o glutamato monossódico.
  5. Mudanças climáticas: Alterações na pressão atmosférica, temperatura, umidade e outros fatores climáticos podem desencadear cefaleias em algumas pessoas. Mudanças bruscas de clima, como durante as estações do ano, podem ser desencadeantes comuns.
  6. Estímulos sensoriais: A exposição a estímulos intensos, como luzes brilhantes, sons altos ou odores fortes, pode desencadear cefaleias em pessoas sensíveis.
  7. Postura e esforço físico: Má postura, tensão muscular e atividades físicas extenuantes podem contribuir para o desenvolvimento de cefaleias, especialmente as cefaleias tensionais.

Fatores emocionais

Fatores emocionais podem desempenhar um papel significativo no desencadeamento e na intensificação das cefaleias. O estresse, a ansiedade, a tensão emocional e outros estados emocionais podem influenciar negativamente o sistema nervoso e desencadear dores de cabeça em pessoas suscetíveis. Algumas das maneiras pelas quais os fatores emocionais podem contribuir para as cefaleias incluem:

  1. Estresse: Situações estressantes podem desencadear a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que podem afetar os sistemas nervoso e vascular, levando a dores de cabeça. Além disso, o estresse crônico pode levar a tensão muscular e aumento da sensibilidade à dor.
  2. Ansiedade e tensão emocional: A ansiedade e a tensão emocional podem resultar em tensão muscular na região do pescoço, ombros e couro cabeludo, levando a cefaleias tensionais. A preocupação e a angústia também podem contribuir para agravar dores de cabeça pré-existentes.
  3. Depressão: A depressão pode estar associada a mudanças químicas no cérebro que podem aumentar a sensibilidade à dor e desencadear cefaleias. Além disso, a falta de energia e motivação associada à depressão pode levar a alterações no padrão de sono e estilo de vida, fatores que podem contribuir para as cefaleias.
  4. Conflitos emocionais: Situações de conflito, raiva, frustração e tristeza intensa podem desencadear cefaleias em algumas pessoas. A resposta emocional a esses eventos pode desencadear respostas fisiológicas que contribuem para as dores de cabeça.
  5. Sensibilidade emocional: Algumas pessoas têm maior sensibilidade emocional, o que significa que são mais propensas a desenvolver cefaleias em resposta a estímulos emocionais ou situações estressantes.

Fatores alimentares

Os fatores alimentares podem desempenhar um papel importante no desencadeamento das cefaleias em algumas pessoas. Certos alimentos e ingredientes podem desencadear uma resposta no organismo que leva ao desenvolvimento das dores de cabeça. Algumas das causas alimentares comuns das cefaleias incluem:

  1. Cafeína: Tanto a ingestão excessiva quanto a retirada abrupta de cafeína podem desencadear cefaleias em algumas pessoas. A cafeína está presente em café, chá, refrigerantes, chocolate e alguns medicamentos.
  2. Álcool: O consumo excessivo de álcool pode levar a dores de cabeça em algumas pessoas. Certos tipos de bebidas alcoólicas, como vinho tinto, cerveja e bebidas destiladas, podem ser desencadeantes mais comuns.
  3. Aditivos alimentares: Alguns aditivos alimentares, como o glutamato monossódico (MSG), nitritos e nitratos (encontrados em carnes processadas), e adoçantes artificiais, podem desencadear cefaleias em algumas pessoas sensíveis.
  4. Queijos envelhecidos: Certos tipos de queijos, como queijo azul, queijo cheddar, queijo suíço e queijo parmesão, contêm uma substância chamada tiramina, que pode desencadear dores de cabeça.
  5. Chocolate: O chocolate contém tanto cafeína quanto tiramina, além de outros compostos que podem contribuir para o desenvolvimento das cefaleias.
  6. Alimentos processados: Alimentos processados, como salsichas, bacon, salgadinhos, alimentos embutidos e alimentos com alto teor de conservantes, podem desencadear em dores de cabeça.
  7. Desidratação: A falta de consumo adequado de água e a desidratação podem ser fatores desencadeantes de cefaleias em algumas pessoas.

Fatores hormonais

Os fatores hormonais desempenham um papel importante nas cefaleias, especialmente em mulheres. As flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual, durante a gravidez, a menopausa e o uso de contraceptivos hormonais podem desencadear ou agravar as dores de cabeça em algumas pessoas. Alguns dos fatores hormonais associados às cefaleias incluem:

  1. Menstruação: Muitas mulheres experimentam cefaleias relacionadas ao ciclo menstrual, conhecidas como enxaqueca menstrual. Essas cefaleias ocorrem nos dias próximos à menstruação, devido às mudanças nos níveis hormonais, particularmente a queda dos níveis de estrogênio.
  2. Uso de contraceptivos hormonais: Algumas mulheres podem experimentar cefaleias como efeito colateral do uso de contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais, adesivos, injeções ou dispositivos intrauterinos (DIUs) hormonais. Essas cefaleias podem ocorrer devido às alterações nos níveis hormonais causadas pelos contraceptivos.
  3. Gravidez: Algumas mulheres podem experimentar cefaleias durante a gravidez devido às mudanças hormonais que ocorrem nesse período. As cefaleias geralmente melhoram no segundo trimestre, quando os níveis hormonais se estabilizam, mas podem persistir em algumas mulheres.
  4. Menopausa: Durante a transição para a menopausa, muitas mulheres podem experimentar cefaleias mais frequentes ou intensas. Isso está relacionado às flutuações hormonais e à diminuição dos níveis de estrogênio.

Sintomas da cefaleia

Há diversos sintomas associados à cefaleia. Veja a seguir:

Dor de cabeça

A dor de cabeça é o sintoma principal da cefaleia. No entanto, os sintomas específicos podem variar dependendo do tipo de cefaleia. Aqui estão alguns dos sintomas comuns associados às cefaleias:

  1. Dor: A dor de cabeça pode variar em intensidade, localização e qualidade da dor. Pode ser descrita como uma pressão, aperto, latejamento, pontadas ou sensação de peso na cabeça. A dor pode ser unilateral (afetando apenas um lado da cabeça) ou bilateral (afetando ambos os lados da cabeça).
  2. Duração: As cefaleias podem durar de algumas horas a vários dias, dependendo do tipo e da gravidade da condição.
  3. Localização: A dor pode ocorrer em diferentes áreas da cabeça, como na testa, têmporas, parte de trás da cabeça, região ocular ou pescoço.
  4. Fadiga e dificuldade de concentração: Após uma cefaleia intensa, algumas pessoas podem se sentir cansadas, com dificuldade de concentração ou desorientadas.

Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos são sintomas comuns associados a algumas formas de cefaleia, especialmente à enxaqueca. Esses sintomas podem ocorrer antes, durante ou após a dor de cabeça. Algumas características dos sintomas de náuseas e vômitos relacionados à cefaleia incluem:

  1. Náuseas: Sensação de desconforto ou mal-estar no estômago, que pode variar de leve a intensa. Algumas pessoas podem ter a sensação de que vão vomitar, mas nem sempre ocorre o vômito.
  2. Vômitos: Emissão forçada do conteúdo estomacal através da boca. Os vômitos podem ser frequentes e repetidos, especialmente durante uma crise de enxaqueca intensa.
  3. Relação com a cefaleia: Em muitos casos, as náuseas e os vômitos são sintomas que acompanham a dor de cabeça, e podem ocorrer antes, durante ou após a fase de dor. Algumas pessoas podem sentir alívio nas náuseas e vômitos após o início da dor de cabeça, enquanto outras podem experimentá-los como um prelúdio para a dor.
  4. Sensibilidade aumentada: Durante uma crise de enxaqueca, o sistema nervoso pode estar mais sensível, o que pode causar maior sensibilidade do estômago e do sistema digestivo. Isso pode levar a náuseas e vômitos como resposta a estímulos que normalmente não os desencadeariam.

Sensibilidade à luz e ao som

A sensibilidade aumentada à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia) é um sintoma comum em várias formas de cefaleia, especialmente na enxaqueca. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem ocorrer antes, durante ou após a dor de cabeça. Algumas características da sensibilidade à luz e ao som relacionadas à cefaleia incluem:

1. Sensibilidade à luz (fotofobia):

  • Dificuldade em tolerar a luz brilhante, especialmente luz fluorescente ou luz solar intensa.
  • Sensação de desconforto ou dor nos olhos ao ser exposto à luz brilhante.
  • Preferência por ambientes escuros ou com pouca iluminação durante uma crise de cefaleia.

2. Sensibilidade ao som (fonofobia):

  • Aversão a sons altos ou intensos.
  • Sensação de desconforto ou dor nos ouvidos quando exposto a ruídos altos.
  • Desejo de ficar em ambientes silenciosos ou com pouco ruído durante uma crise de cefaleia.

Essa sensibilidade aumentada à luz e ao som pode ser um sintoma incapacitante para algumas pessoas, tornando difícil a realização de atividades cotidianas. A exposição à luz e ao som pode agravar a dor de cabeça e causar maior desconforto durante uma crise.

Tontura e vertigem

Tontura e vertigem são sintomas que podem estar associados a certas formas de cefaleia, embora não sejam sintomas comuns a todas as cefaleias. Aqui estão algumas características desses sintomas quando relacionados à cefaleia:

1.Tontura:

  • Sensação de desequilíbrio ou instabilidade.
  • Sensação de cabeça leve ou flutuante.
  • Sensação de “cabeça oca” ou falta de clareza mental.

2. Vertigem:

  • Sensação de movimento rotatório ou giratório do ambiente ao redor.
  • Sensação de que você ou seu ambiente estão girando ou rodopiando.
  • Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos e dificuldade de equilíbrio.

Alterações visuais

As alterações visuais são sintomas que podem ocorrer em certos tipos de cefaleia, principalmente na enxaqueca com aura. Essas alterações visuais são chamadas de aura e podem ocorrer antes ou durante a dor de cabeça. Algumas características das alterações visuais relacionadas à cefaleia incluem:

  1. Escotomas: Visão embaçada ou perda temporária de parte do campo visual. Isso pode se manifestar como pontos cegos, áreas turvas ou obscurecidas na visão.
  2. Fosfenos: Percepção de luzes piscando, faíscas ou flashes de luz. Essas luzes podem se mover ou dançar no campo de visão.
  3. Linhas em zigue-zague: Percepção de linhas onduladas, em zigue-zague ou em forma de “S” na visão. Essas linhas podem ser coloridas ou em preto e branco.
  4. Visão borrada: Dificuldade em focar ou ver claramente as imagens.
  5. Visão distorcida: Objetos podem parecer distorcidos, alongados, encolhidos ou distantes.

 

Diagnóstico da cefaleia

O diagnóstico da cefaleia é um processo com vários exames. Veja a seguir!

Avaliação clínica

O diagnóstico da cefaleia envolve uma avaliação clínica completa, que geralmente é realizada por um médico, como um neurologista ou médico de família. Durante a avaliação clínica, o médico irá realizar o seguinte:

  1. Histórico médico: O médico irá fazer perguntas detalhadas sobre seus sintomas, incluindo a frequência, intensidade, duração e características da dor de cabeça, bem como outros sintomas associados.
  2. Histórico familiar: É importante fornecer informações sobre a presença de cefaleia em seus familiares, pois certos tipos de cefaleia podem ter uma predisposição genética.
  3. Exame físico: O médico realizará um exame físico geral para avaliar sua saúde geral, incluindo uma avaliação neurológica para detectar quaisquer sinais de preocupação.

Exames complementares

Para o diagnóstico da cefaleia, geralmente não são necessários exames complementares em todos os casos. A avaliação clínica detalhada e a história do paciente costumam ser suficientes para identificar o tipo de cefaleia e iniciar o tratamento adequado. No entanto, em certos casos, o médico pode solicitar exames complementares para descartar outras condições subjacentes ou para auxiliar no diagnóstico diferencial. Alguns exemplos de exames que podem ser solicitados incluem:

  1. Exames de imagem
  2. Exames de sangue
  3. Estudos de sono

C. Critérios diagnósticos para enxaqueca e cefaleia tensional

Os critérios diagnósticos para a enxaqueca e a cefaleia tensional são definidos por dois sistemas de classificação amplamente utilizados: a Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD, na sigla em inglês) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). A seguir, apresentarei os critérios diagnósticos para cada uma dessas condições:

Enxaqueca (segundo a ICHD-3):

1. Enxaqueca sem aura:

  • Pelo menos cinco crises de dor de cabeça que duram de 4 a 72 horas (sem tratamento) ou respondem ao tratamento.
  • Dor de cabeça que possui pelo menos duas das seguintes características: unilateralidade, qualidade pulsátil, intensidade moderada a grave, agravamento com atividade física de rotina.
  • Durante a dor de cabeça, pelo menos um dos seguintes sintomas: náuseas e/ou vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz) e fonofobia (sensibilidade ao som).
  • Ausência de uma explicação melhor para a dor de cabeça.

 

2. Enxaqueca com aura:

  • Pelo menos dois episódios de aura reversível (sintomas visuais, sensoriais ou do sistema nervoso central) que precedem ou ocorrem durante a dor de cabeça.
  • A dor de cabeça e a aura são consistentes em termos de tempo e características.
  • Outras causas de sintomas de aura devem ser excluídas.

Cefaleia Tensional (segundo a ICHD-3):

1. Cefaleia tensional episódica:

  • Pelo menos dez crises de dor de cabeça que duram de 30 minutos a 7 dias (sem tratamento) ou respondem ao tratamento.
  • Dor de cabeça que possui pelo menos duas das seguintes características: pressão ou aperto bilateral (em ambos os lados da cabeça), intensidade leve a moderada, não agravada por atividade física de rotina.
  • Durante a dor de cabeça, não há náuseas e/ou vômitos, e nem fotofobia ou fonofobia.
  • Não deve ser atribuída a outra condição.

2. Cefaleia tensional crônica:

  • Dor de cabeça diária ou quase diária por mais de 15 dias por mês, por um período mínimo de 3 meses.
  • Dor de cabeça que possui pelo menos duas das seguintes características: pressão ou aperto bilateral, intensidade leve a moderada, não agravada por atividade física de rotina.
  • Durante a dor de cabeça, não há náuseas e/ou vômitos, e nem fotofobia ou fonofobia.
  • Não deve ser atribuída a outra condição.

Tratamento da cefaleia

O tratamento da cefaleia envolve várias medidas . Veja mais!

Tratamento medicamentoso

Aqui estão as formas medicamentosas de tratamento da Cefaleia:

Analgésicos

O tratamento da cefaleia com analgésicos é uma opção comum e inicial para aliviar a dor de cabeça. Os analgésicos podem ser eficazes no controle dos sintomas em casos de cefaleia leve a moderada. Alguns tipos comuns de analgésicos utilizados incluem:

  1. Analgésicos de venda livre (sem prescrição médica):
    • Paracetamol: É um analgésico de uso geral e pode ser eficaz em casos leves a moderados de cefaleia.
    • AINEs (Anti-inflamatórios não esteroides): Medicamentos como ibuprofeno, naproxeno e ácido acetilsalicílico (aspirina) podem ser usados para aliviar a dor de cabeça.
  2. Analgésicos com prescrição médica:
    • Triptanos: São medicamentos que atuam na redução da inflamação e na estreitamento dos vasos sanguíneos no cérebro. São eficazes no tratamento da enxaqueca e podem ser prescritos em casos mais intensos.
    • Ergotaminas: São medicamentos que também ajudam a estreitar os vasos sanguíneos e podem ser usados para tratar enxaqueca e cefaleia em salvas.

Triptanos

Os triptanos são uma classe de medicamentos comumente utilizados para o tratamento da enxaqueca e, em alguns casos, também para a cefaleia em salvas. Eles atuam principalmente na redução da inflamação e na estreitamento dos vasos sanguíneos no cérebro, ajudando a aliviar os sintomas da dor de cabeça.

Antidepressivos

Os antidepressivos têm sido utilizados no tratamento medicamentoso da cefaleia, especialmente em casos de cefaleia crônica e enxaqueca crônica. Embora sejam conhecidos principalmente pelo seu uso no tratamento da depressão, esses medicamentos podem ter efeitos benéficos no controle da dor de cabeça.

Beta-bloqueadores

Os beta-bloqueadores são uma classe de medicamentos que têm sido amplamente utilizados no tratamento medicamentoso da cefaleia, especialmente na enxaqueca crônica e na cefaleia em salvas. Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, o que pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises de dor de cabeça.

Tratamento não medicamentoso

O tratamento não-medicamentoso envolve uma série de variáveis para controle das cefaleias. Saiba mais!

Terapia cognitivo-comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser uma abordagem eficaz no tratamento da cefaleia, especialmente em casos de cefaleia crônica, enxaqueca e cefaleia tensional. A TCC é uma forma de terapia que se concentra na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos, visando identificar e modificar padrões de pensamento negativos e disfuncionais, além de desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.

Na cefaleia, a TCC pode desempenhar um papel importante ao abordar fatores psicológicos, estresse, ansiedade e padrões comportamentais que podem contribuir para o surgimento ou agravamento das dores de cabeça.

Acupuntura

A acupuntura é uma técnica da medicina tradicional chinesa que tem sido utilizada há séculos no tratamento de diversas condições de saúde, incluindo a cefaleia. Acredita-se que a acupuntura estimule pontos específicos do corpo, utilizando agulhas finas, para equilibrar o fluxo de energia e promover o bem-estar geral.

No contexto da cefaleia, a acupuntura pode ser uma opção de tratamento complementar para aliviar os sintomas e reduzir a frequência das crises. Alguns estudos sugerem que a acupuntura pode ser eficaz tanto na enxaqueca quanto na cefaleia tensional.

Exercícios físicos

Os exercícios físicos podem desempenhar um papel benéfico no tratamento da cefaleia. Embora a relação entre exercícios e cefaleia possa variar de pessoa para pessoa, muitos estudos mostram que a prática regular de atividade física pode ajudar a reduzir a frequência, a intensidade e a duração das crises de cefaleia, especialmente na enxaqueca.

Relaxamento e meditação

O relaxamento e a meditação são técnicas que podem ser úteis no tratamento da cefaleia, especialmente para reduzir o estresse, a tensão muscular e a ansiedade, que são fatores desencadeantes comuns das crises de dor de cabeça. Essas técnicas têm como objetivo promover o relaxamento físico e mental, ajudando a aliviar os sintomas da cefaleia e a prevenir o seu surgimento.

Prevenção da Cefaleia

Há diversos cuidados que podem ajudar na prevenção da cefaleia. Confira!

Identificação e evitação de gatilhos

A identificação e evitação de gatilhos são estratégias importantes na prevenção da cefaleia. Muitas pessoas com cefaleia relatam que certos fatores desencadeiam suas crises de dor de cabeça. Identificar e evitar esses gatilhos específicos pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises.

Cada pessoa é única, e os gatilhos da cefaleia podem variar. É importante fazer um acompanhamento detalhado dos sintomas e das circunstâncias em que as crises ocorrem, para identificar padrões pessoais de gatilhos. Manter um diário de cefaleia, registrando alimentação, atividades, sono, estresse e outros fatores, pode ajudar a identificar os gatilhos individuais.

Estilo de vida saudável

Adotar um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel importante na prevenção da cefaleia. Algumas práticas saudáveis podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises de dor de cabeça. Aqui estão algumas recomendações:

  1. Mantenha uma rotina de sono regular: Ter uma boa higiene do sono é fundamental para prevenir a cefaleia. Tente estabelecer uma rotina de sono consistente, com horários regulares de dormir e acordar. Garanta que seu ambiente de sono seja confortável e propício ao descanso.
  2. Gerencie o estresse: O estresse é um desencadeador comum da cefaleia. Busque maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como técnicas de relaxamento, meditação, exercícios físicos, hobbies ou terapia. Encontre o que funciona melhor para você e incorpore essas práticas no seu dia a dia.
  3. Mantenha uma alimentação equilibrada: Certos alimentos podem desencadear crises de cefaleia em algumas pessoas. Tente identificar quais alimentos podem ser gatilhos para você e evite-os ou modere o consumo. Além disso, mantenha uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis.
  4. Hidrate-se adequadamente: A desidratação pode contribuir para o surgimento de cefaleia. Beba água regularmente ao longo do dia e mantenha-se bem hidratado.
  5. Evite o consumo excessivo de álcool e cafeína: O consumo exagerado de álcool e cafeína pode desencadear crises de cefaleia em algumas pessoas. Modere o consumo e observe como seu corpo reage a essas substâncias.
  6. Pratique atividades físicas regularmente: O exercício físico regular pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de cefaleia. Encontre atividades que você goste e pratique-as regularmente, dentro das suas possibilidades e orientação médica.
  7. Evite o tabagismo: O tabagismo pode piorar a cefaleia e aumentar o risco de doenças associadas. Se você fuma, considere buscar ajuda para parar de fumar.
  8. Evite exposição a estímulos desencadeantes: Para algumas pessoas, luzes brilhantes, ruídos altos e odores fortes podem desencadear crises de cefaleia. Tente minimizar a exposição a esses estímulos sempre que possível.

Tratamento de doenças subjacentes

O tratamento de doenças subjacentes é uma parte importante na prevenção da cefaleia, principalmente quando a dor de cabeça está relacionada a condições médicas subjacentes. Abaixo estão algumas doenças que podem contribuir para o desenvolvimento de cefaleias e o tratamento correspondente:

  1. Transtornos de ansiedade e depressão: Se a cefaleia está associada a transtornos de ansiedade ou depressão, o tratamento adequado dessas condições pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de dor de cabeça. Isso pode envolver terapia psicológica, medicamentos antidepressivos ou uma combinação de ambos, conforme indicado pelo profissional de saúde.
  2. Distúrbios do sono: Distúrbios do sono, como insônia ou apneia do sono, podem contribuir para o desenvolvimento de cefaleias. O tratamento adequado dos distúrbios do sono, com medidas como higiene do sono, terapia comportamental ou dispositivos de pressão positiva nas vias respiratórias, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e reduzir a incidência de dor de cabeça.
  3. Distúrbios hormonais: Em mulheres, alterações hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, podem desencadear cefaleias. Se a cefaleia está associada a distúrbios hormonais, como enxaqueca menstrual, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos específicos, terapia hormonal ou outros tratamentos prescritos pelo médico.
  4. Condições neurológicas: Certas condições neurológicas, como enxaqueca crônica, neuralgia do trigêmeo ou cefaleia em salvas, podem requerer tratamento específico para prevenir as crises de cefaleia. Isso pode incluir o uso de medicamentos preventivos, injeções de toxina botulínica ou outros tratamentos prescritos pelo médico especialista.

Quando procurar um médico

É necessário conhecer quais são as condições que tornam imprescindível procurar um médico. Veja mais!

Dor de cabeça intensa e súbita

Se você experimentar uma dor de cabeça intensa e súbita, é recomendável procurar atendimento médico imediatamente, pois pode ser um sinal de uma condição médica grave. Essa dor de cabeça repentina e severa pode estar associada a várias condições, incluindo:

  1. Hemorragia cerebral: Uma hemorragia cerebral é um sangramento dentro do cérebro, muitas vezes causado por um aneurisma rompido ou uma lesão na cabeça. A dor de cabeça associada a uma hemorragia cerebral é frequentemente descrita como a “pior dor de cabeça da vida” e pode ser acompanhada de outros sintomas, como rigidez no pescoço, confusão, perda de consciência, fraqueza em um lado do corpo, dificuldade na fala e alterações visuais.
  2. AVC (Acidente Vascular Cerebral): Um acidente vascular cerebral ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em danos às células cerebrais. A dor de cabeça associada a um AVC pode ser extremamente intensa e súbita, acompanhada de sintomas como fraqueza facial, dificuldade na fala, dormência ou fraqueza em um lado do corpo, confusão e problemas de equilíbrio.
  3. Meningite: A meningite é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A dor de cabeça associada à meningite é geralmente grave e pode ser acompanhada de febre, rigidez no pescoço, sensibilidade à luz, náuseas e vômitos.
  4. Trombose venosa cerebral: A trombose venosa cerebral ocorre quando um coágulo de sangue se forma nas veias do cérebro, impedindo o fluxo sanguíneo adequado. A dor de cabeça relacionada a esse problema pode ser repentina e intensa, acompanhada de outros sintomas, como convulsões, alterações visuais, dificuldade na fala e fraqueza muscular.

Dor de cabeça acompanhada de outros sintomas

Você deve procurar um médico quando tiver uma dor de cabeça acompanhada de outros sintomas que possam indicar uma condição médica subjacente. Alguns dos sintomas que podem ser preocupantes e exigem atenção médica incluem:

  1. Alterações neurológicas: Se a dor de cabeça estiver acompanhada de sintomas neurológicos, como fraqueza súbita em um lado do corpo, perda de sensibilidade, dificuldade na fala, alterações visuais, tontura ou desmaio, convulsões ou confusão mental, é importante procurar assistência médica imediata.
  2. Rigidez no pescoço: Se você tiver rigidez no pescoço, dificuldade em tocar o queixo no peito ou dor ao mover o pescoço, isso pode indicar uma infecção como meningite ou outra condição grave. Nesses casos, é necessário buscar avaliação médica imediata.
  3. Febre: Se a dor de cabeça estiver acompanhada de febre alta, pode ser um sinal de infecção ou inflamação, como meningite ou encefalite. Procure um médico para avaliação adequada.
  4. Trauma na cabeça: Se a dor de cabeça for resultado de um ferimento na cabeça, como uma queda ou acidente, e estiver acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, confusão, desorientação ou perda de consciência, é necessário buscar atendimento médico imediato, pois pode indicar uma lesão cerebral traumática.
  5. Mudança repentina nos padrões de dor de cabeça: Se você tiver uma mudança repentina nos padrões de suas dores de cabeça, como aumento na frequência, intensidade ou duração das crises, é importante consultar um médico para avaliação, pois pode indicar uma condição subjacente que requer investigação adicional.

Dor de cabeça recorrente

Se você está experimentando dores de cabeça recorrentes, é recomendável procurar um médico para uma avaliação adequada. Embora a maioria das dores de cabeça seja benigna e possa ser tratada com medidas simples em casa, há casos em que a dor de cabeça recorrente pode ser um sinal de uma condição subjacente que requer atenção médica.

Perguntas frequentes

Aqui estão algumas questões recorrentes entre pacientes:

A cefaleia, ou dor de cabeça, pode ser uma condição crônica para algumas pessoas, e não há uma cura definitiva que se aplique a todos os casos. No entanto, muitas pessoas podem encontrar alívio significativo dos sintomas e melhorar sua qualidade de vida por meio de tratamentos adequados.

O tratamento da cefaleia varia dependendo do tipo específico de cefaleia e das causas subjacentes. Para algumas pessoas, fazer mudanças no estilo de vida, evitar gatilhos conhecidos, adotar hábitos saudáveis de sono e gerenciar o estresse podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de cefaleia. O uso de medicamentos, tanto para tratar as crises de dor de cabeça quanto para preveni-las, também pode ser uma opção.

Embora a cefaleia possa não ter uma cura definitiva, muitas pessoas conseguem controlar seus sintomas e levar uma vida satisfatória com o tratamento adequado. É importante ser paciente, persistente e trabalhar em conjunto com seu médico para encontrar as melhores estratégias de gerenciamento da cefaleia para você.

Sim, crianças também podem ter cefaleia. A cefaleia é uma queixa comum em crianças de diferentes faixas etárias, embora possa ser menos frequente do que em adultos. Estima-se que até 75% das crianças tenham experimentado pelo menos uma dor de cabeça até a adolescência.

É fundamental envolver um médico pediatra ou especialista em neurologia pediátrica para um diagnóstico e tratamento adequados da cefaleia em crianças, garantindo assim o melhor manejo da condição e o bem-estar da criança.

Sim, é possível ter cefaleia todos os dias. Existem condições médicas, como a cefaleia crônica diária, em que a pessoa experimenta dores de cabeça diariamente ou quase todos os dias durante um período prolongado. A cefaleia crônica diária é definida como a presença de dor de cabeça por mais de 15 dias por mês, durante pelo menos três meses.

A cefaleia crônica diária pode ser causada por diferentes fatores, incluindo enxaqueca crônica, cefaleia tensional crônica, uso excessivo de analgésicos, cefaleia por uso excessivo de medicamentos (causada pelo uso frequente e prolongado de certos medicamentos para tratar a dor de cabeça) e outras condições subjacentes.

Embora a maioria das dores de cabeça não esteja relacionada a tumores cerebrais, em alguns casos raros, a cefaleia pode ser um sintoma de um tumor cerebral. É importante ressaltar que a ocorrência de uma dor de cabeça isolada raramente é indicativa de um tumor cerebral. A presença de uma dor de cabeça associada a um tumor cerebral geralmente é acompanhada de outros sinais e sintomas mais graves.

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