Embora as causas exatas da Enxaqueca não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenhe um papel importante. Certos desencadeantes comuns da enxaqueca incluem estresse, alterações hormonais, privação de sono, certos alimentos, odores fortes, alterações climáticas e estímulos sensoriais intensos. Saiba mais acompanhando o conteúdo!

A. O que é Enxaqueca

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica caracterizada por dores de cabeça recorrentes, intensas e debilitantes. É considerada uma das formas mais comuns de cefaleia primária, o que significa que não é causada por outra condição subjacente.

B. A importância do diagnóstico correto

O diagnóstico correto de enxaqueca é importante para garantir que o paciente receba o tratamento adequado e possa controlar seus sintomas de forma eficaz. Além disso, o diagnóstico precoce pode ajudar a prevenir complicações e reduzir a frequência e intensidade das crises.

Sintomas da enxaqueca

Confira abaixo os sintomas da ENXAQUECA:

A. Dor de cabeça pulsátil

A dor de cabeça pulsátil é um dos principais sintomas da enxaqueca. A sensação de pulsação ou latejamento na cabeça é característica das crises de enxaqueca e pode variar em intensidade e localização. Geralmente, a dor é unilateral, afetando um lado da cabeça, mas também pode alternar entre os lados em diferentes crises.

B. Sensibilidade à luz, sons e cheiros

A sensibilidade à luz (fotofobia), aos sons (fonofobia) e aos cheiros são sintomas comuns da enxaqueca. Muitas pessoas que sofrem de enxaqueca relatam que esses estímulos sensoriais podem desencadear ou agravar as crises de dor de cabeça.

A sensibilidade a certos odores também pode ser observada na enxaqueca. Perfumes fortes, produtos químicos, fumaça de cigarro, cheiros intensos de alimentos ou odores desagradáveis podem desencadear ou agravar as crises de enxaqueca em algumas pessoas.

C. Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos são sintomas comuns associados à enxaqueca. Muitas pessoas que sofrem de enxaqueca relatam sentir náuseas durante as crises de dor de cabeça, e algumas podem chegar a vomitar.

D. Visão embaçada ou pontos cegos

A visão embaçada ou pontos cegos são sintomas visuais que podem ocorrer antes ou durante uma crise de enxaqueca. Esses sintomas são conhecidos como “aura” e são característicos da enxaqueca com aura. Nem todas as pessoas com enxaqueca experimentam aura, mas quando ocorre, geralmente precede a dor de cabeça.

A aura da enxaqueca é uma manifestação neurológica transitória que pode afetar a visão e outros sentidos. Além da visão embaçada e pontos cegos, outras alterações visuais associadas à aura incluem:

    1. Escotomas: São áreas de perda parcial ou completa da visão em forma de manchas, pontos ou linhas. Essas áreas podem ser móveis ou fixas e podem durar de alguns minutos a uma hora.

    1. Visão em ziguezague: Algumas pessoas com enxaqueca relatam ver linhas em ziguezague ou em formato de ondas. Essas linhas podem se mover pelo campo visual e são conhecidas como escotomas cintilantes.

    1. Distorção visual: Pode ocorrer uma alteração na percepção de tamanho, forma ou cor dos objetos. Alguns objetos podem parecer maiores ou menores do que realmente são, ou suas formas podem parecer distorcidas.

É importante ressaltar que os sintomas de aura geralmente são reversíveis e desaparecem antes ou durante a dor de cabeça.

E. Tontura ou desmaios

A tontura é um sintoma menos comum, mas ainda possível, associado à enxaqueca. Algumas pessoas podem experimentar sensações de tontura durante uma crise de enxaqueca ou até mesmo desmaios em casos mais raros. No entanto, é importante ressaltar que a tontura e os desmaios não são sintomas característicos da enxaqueca em si, mas podem ocorrer como parte de um quadro mais abrangente.

F. Sensações físicas anormais, como dormência ou formigamento

Sensações físicas anormais, como dormência ou formigamento, podem ocorrer como parte de um episódio de enxaqueca, especialmente durante a fase de aura. Essas sensações são chamadas de “parestesias” e podem afetar diferentes partes do corpo, como o rosto, os braços, as pernas ou até mesmo a língua.

Tipos de enxaqueca

Conheça os tipos de enxaqueca a seguir:

A. Enxaqueca com aura

A enxaqueca com aura é um tipo específico de enxaqueca que é caracterizado pela presença de sintomas neurológicos transitórios antes ou durante a dor de cabeça. Esses sintomas são conhecidos como “aura” e podem afetar a visão, a sensação tátil, a fala e o movimento.

Os sintomas de aura geralmente se desenvolvem gradualmente ao longo de vários minutos e podem durar de 20 minutos a uma hora. Alguns dos sintomas comuns da aura incluem:

    1. Alterações visuais: Visão embaçada, pontos cegos, escotomas (áreas de perda parcial da visão), visão em ziguezague, flashes de luz ou distorção visual.

    1. Alterações sensoriais: Formigamento, dormência ou sensação de picadas em uma ou ambas as mãos, braços, rosto ou pernas.

    1. Alterações na fala: Dificuldade na fala, como encontrar palavras ou dificuldade em articular corretamente as palavras.

    1. Fraqueza muscular: Fraqueza temporária em um lado do corpo, que geralmente afeta o braço, mas também pode afetar a perna.

    1. Distúrbios do equilíbrio: Tontura, desequilíbrio e dificuldade de coordenação.

B. Enxaqueca sem aura

A enxaqueca sem aura é a forma mais comum de enxaqueca. Ao contrário da enxaqueca com aura, a enxaqueca sem aura não apresenta os sintomas neurológicos transitórios característicos conhecidos como aura.

Os sintomas da enxaqueca sem aura geralmente incluem:

    1. Dor de cabeça pulsátil: A dor é geralmente intensa e pulsátil, afetando um lado da cabeça, mas pode se espalhar para os dois lados. A dor de cabeça é frequentemente acompanhada por sensação de pressão ou aperto.

    1. Duração da dor de cabeça: As crises de enxaqueca sem aura geralmente duram de algumas horas a até três dias, mas podem variar de pessoa para pessoa.

    1. Sensibilidade à luz (fotofobia): A exposição à luz brilhante pode piorar a dor de cabeça e causar desconforto visual.

    1. Sensibilidade ao som (fonofobia): Sons altos ou até mesmo sons normais podem ser irritantes e aumentar a intensidade da dor de cabeça.

    1. Náuseas e vômitos: Muitas pessoas com enxaqueca sem aura experimentam náuseas, que podem ser acompanhadas por vômitos.

    1. Piora com atividade física: A dor de cabeça pode piorar com a atividade física rotineira, como subir escadas ou caminhar rapidamente.

É importante destacar que os sintomas da enxaqueca podem variar de uma pessoa para outra e de um episódio para outro. Além disso, outras manifestações, como fadiga, dificuldade de concentração e alterações no apetite, podem estar associadas às crises de enxaqueca.

C. Enxaqueca vestibular

A enxaqueca vestibular é um subtipo específico de enxaqueca que está associado a sintomas de tontura e desequilíbrio. É uma condição em que os sintomas de enxaqueca se manifestam principalmente como vertigem e problemas relacionados ao equilíbrio.

Os sintomas da enxaqueca vestibular podem incluir:

    1. Vertigem: É uma sensação ilusória de movimento rotatório ou giratório. Pode ser intensa e durar de alguns minutos a horas.

    1. Desequilíbrio: Sensação de estar instável ou desequilibrado, como se estivesse prestes a cair.

    1. Náuseas e vômitos: Esses sintomas podem ocorrer em associação com a vertigem.

    1. Dificuldade de concentração: Durante os episódios de enxaqueca vestibular, algumas pessoas podem ter dificuldade em se concentrar ou se sentir mentalmente nebulosas.

    1. Sensibilidade a estímulos sensoriais: Pode haver aumento da sensibilidade a luz, som e cheiros durante um episódio de enxaqueca vestibular.

    1. Zumbido nos ouvidos: Alguns indivíduos podem experimentar zumbido ou outros sintomas relacionados aos ouvidos durante ou após a crise.

D. Enxaqueca oftálmica

A enxaqueca oftálmica, também conhecida como enxaqueca ocular ou enxaqueca com sintomas visuais, é um subtipo de enxaqueca em que os sintomas visuais são predominantes. É caracterizada por alterações visuais temporárias e reversíveis que ocorrem antes, durante ou após a dor de cabeça.

Os sintomas da enxaqueca oftálmica podem incluir:

    1. Aura visual: É comum ter distúrbios visuais transitórios, como flashes de luz, pontos cegos, linhas em ziguezague, manchas coloridas ou visão turva. Esses sintomas podem afetar apenas um olho ou ambos os olhos.

    1. Sensibilidade à luz: Durante um episódio de enxaqueca oftálmica, a pessoa pode ficar extremamente sensível à luz (fotofobia). A exposição à luz brilhante pode piorar os sintomas.

    1. Dor de cabeça: Geralmente, a enxaqueca oftálmica é acompanhada por uma dor de cabeça pulsátil em um ou ambos os lados da cabeça. A dor de cabeça pode ocorrer antes, durante ou após os sintomas visuais.

    1. Outros sintomas: Além dos sintomas visuais e da dor de cabeça, podem ocorrer outros sintomas associados à enxaqueca, como náuseas, vômitos, tontura e dificuldade de concentração.

Causas da enxaqueca

Confira a seguir as causas da enxaqueca:

A. Fatores genéticos

A enxaqueca tem uma predisposição genética, o que significa que fatores genéticos podem desempenhar um papel na sua ocorrência. Estudos têm demonstrado que a enxaqueca pode ser herdada, com uma tendência maior de desenvolvê-la em indivíduos que têm parentes de primeiro grau (como pais ou irmãos) com a condição. No entanto, é importante ressaltar que a enxaqueca não é causada por um único gene, mas sim por uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais.

B. Fatores hormonais

Os fatores hormonais desempenham um papel importante no desencadeamento da enxaqueca, especialmente em mulheres. As flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual podem influenciar o início e a gravidade das crises de enxaqueca. É importante observar que nem todas as mulheres experimentam enxaquecas relacionadas a flutuações hormonais.

C. Fatores ambientais

Os fatores ambientais podem desempenhar um papel desencadeante na enxaqueca. Algumas pessoas são mais sensíveis a certos estímulos ambientais, que podem desencadear ou agravar as crises de enxaqueca. Alguns dos principais fatores ambientais relacionados à enxaqueca incluem:

    1. Luz brilhante: A exposição a luzes brilhantes, como luz solar intensa, luzes fluorescentes ou luzes piscantes, pode desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Algumas pessoas também são sensíveis à luz durante as crises de enxaqueca, preferindo ambientes escuros.

    1. Ruídos intensos: Ruídos altos, ruídos repetitivos ou mesmo ruídos moderados em ambientes sensíveis ao som podem desencadear ou agravar as crises de enxaqueca em algumas pessoas.

    1. Odores fortes: Certos odores fortes, como perfumes, produtos químicos, fumaça de cigarro, cheiros de alimentos ou cheiros químicos, podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas.

    1. Mudanças climáticas: Alterações no clima, como mudanças na pressão atmosférica, umidade, temperatura ou ventos fortes, podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Isso inclui mudanças sazonais.

    1. Estresse: Embora o estresse não seja um fator ambiental em si, o ambiente estressante pode contribuir para a ocorrência de enxaquecas. O estresse emocional, o estresse no trabalho, as tensões do cotidiano e os eventos estressantes podem desencadear ou agravar as crises de enxaqueca.

D. Fatores alimentares

Os fatores alimentares podem desempenhar um papel desencadeante na enxaqueca em algumas pessoas. Embora as causas exatas da relação entre alimentos e enxaqueca ainda não sejam totalmente compreendidas, alguns alimentos têm sido identificados como desencadeadores comuns de crises de enxaqueca em certos indivíduos.

Alguns dos alimentos mais comumente associados à enxaqueca incluem:

    • Queijos envelhecidos

    • Chocolate

    • Bebidas alcoólicas

    • Cafeína

    • Adoçantes artificiais.

Diagnóstico da enxaqueca

Saiba mais sobre o diagnóstico da enxaqueca:

A. Avaliação clínica

O diagnóstico da enxaqueca geralmente é feito por meio de uma avaliação clínica realizada por um profissional de saúde, como um médico especializado em neurologia. Durante a avaliação, o médico realizará uma série de perguntas e exames para obter informações detalhadas sobre os sintomas e histórico médico do paciente.

A avaliação clínica para o diagnóstico da enxaqueca pode incluir os seguintes aspectos:

    • Histórico médico

    • Exame físico

    • História familiar

    • Exames complementares.

B. Exclusão de outras condições médicas

No diagnóstico da enxaqueca, é importante excluir outras condições médicas que podem apresentar sintomas semelhantes. Isso é feito por meio da exclusão de outras causas potenciais de dor de cabeça por meio de uma avaliação clínica abrangente e, em alguns casos, de exames complementares.

Algumas das condições médicas que podem apresentar sintomas semelhantes aos da enxaqueca incluem:

    1. Cefaleia tensional: É uma forma comum de dor de cabeça caracterizada por dor leve a moderada, em aperto ou pressão, geralmente bilateral. É importante distinguir entre enxaqueca e cefaleia tensional, pois o tratamento e a abordagem terapêutica podem ser diferentes.

    1. Cefaleia em salvas: É um tipo de dor de cabeça intensa e recorrente, geralmente afetando um lado da cabeça. A cefaleia em salvas pode ser diagnosticada erroneamente como enxaqueca devido à sua natureza debilitante e sintomas semelhantes.

    1. Sinusite: Infecções ou inflamações dos seios nasais podem causar dor de cabeça, especialmente na região frontal e facial. Uma avaliação médica adequada pode ajudar a determinar se a dor de cabeça está relacionada à sinusite ou à enxaqueca.

    1. Problemas oculares: Certas condições oculares, como glaucoma ou problemas de visão não corrigidos, podem causar dor de cabeça. Um exame oftalmológico pode ser necessário para descartar essas condições.

    1. Lesões na cabeça ou pescoço: Traumas na cabeça ou pescoço podem levar a dores de cabeça persistentes. É importante descartar lesões físicas como causa da dor de cabeça.

    1. Outras condições médicas: Algumas condições médicas, como distúrbios vasculares, distúrbios hormonais, infecções, tumores cerebrais e problemas neurológicos, podem causar dores de cabeça semelhantes à enxaqueca. Essas condições exigem uma avaliação médica mais aprofundada e exames complementares.

C. Critérios diagnósticos para cada tipo de enxaqueca

Existem diferentes tipos de enxaqueca, cada um com seus próprios critérios diagnósticos. Abaixo estão os critérios diagnósticos para os tipos mais comuns de enxaqueca:

    1. Enxaqueca com aura:

    • Pelo menos dois episódios de aura reversível que ocorrem junto com a dor de cabeça.

    • Auras podem ser visuais, como flashes de luz, pontos cegos ou visão embaçada, ou auras sensoriais, como formigamento ou dormência em uma parte do corpo.

    • A duração da aura é geralmente de 5 a 60 minutos.

    1. Enxaqueca sem aura:

    • Pelo menos cinco episódios de dor de cabeça que duram de 4 a 72 horas.

    • A dor de cabeça é unilateral, pulsátil, de intensidade moderada a grave e é agravada por atividades físicas rotineiras.

    • A dor de cabeça é acompanhada por pelo menos um dos seguintes sintomas: náuseas e/ou vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e sensibilidade ao som (fonofobia).

    1. Enxaqueca vestibular:

    • Episódios recorrentes de tontura ou vertigem intensa, que duram de minutos a dias.

    • A tontura ou vertigem é geralmente acompanhada por pelo menos um dos seguintes sintomas: náuseas, vômitos, dificuldade em se concentrar, desequilíbrio ou perda de audição.

    • Os sintomas são distintos da tontura ou vertigem associada a outras condições médicas.

    1. Enxaqueca oftálmica

    • Episódios recorrentes de distúrbios visuais transitórios, como visão embaçada, visão em zigue-zague ou pontos cegos, que geralmente duram menos de uma hora.

    • Os sintomas são unilaterais e geralmente afetam o mesmo olho.

É importante ressaltar que esses são apenas alguns dos tipos mais comuns de enxaqueca e seus critérios diagnósticos básicos. O diagnóstico preciso deve ser feito por um profissional de saúde com base na avaliação clínica completa.

Tratamento da Enxaqueca

Acompanhe a seguir as modalidades de tratamento da enxaqueca:

A. Tratamento medicamentoso

Verifique a seguir as modalidades de terapia medicamentosa:

1. Analgésicos

O tratamento medicamentoso da enxaqueca envolve uma variedade de opções, dependendo da gravidade dos sintomas e da frequência das crises. Analgésicos podem ser utilizados para aliviar a dor durante uma crise de enxaqueca leve a moderada. Alguns exemplos de analgésicos comumente utilizados incluem:

    1. Analgésicos simples de venda livre: Medicamentos como paracetamol (acetaminofeno), ibuprofeno, naproxeno sódico e ácido acetilsalicílico (aspirina) podem ajudar a aliviar a dor de cabeça em alguns casos de enxaqueca leve a moderada.

    1. Combinações de medicamentos: Algumas medicações combinam analgésicos com cafeína, como o paracetamol com cafeína, o que pode aumentar sua eficácia no alívio da dor de cabeça.

É importante lembrar que o uso excessivo de analgésicos pode levar a dores de cabeça de rebote ou dores de cabeça frequentes e mais intensas. Portanto, é fundamental seguir as orientações do médico quanto à dosagem e à frequência de uso desses medicamentos.

2. Triptanos

São uma classe de medicamentos projetados especificamente para tratar a enxaqueca. Eles atuam no alívio da dor e na redução de sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Existem vários tipos de triptanos disponíveis, como sumatriptano, rizatriptano, zolmitriptano, entre outros.

3. Medicamentos preventivos

Se as enxaquecas forem frequentes ou graves, o médico pode prescrever medicamentos preventivos para reduzir a frequência e a intensidade das crises. Alguns exemplos incluem medicamentos beta-bloqueadores, anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos e inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina.

B. Terapias complementares

As terapias complementares são uma alternativa terapêutica positiva também. Saiba mais!

1. Acupuntura

A acupuntura é uma prática da medicina tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo para estimular e equilibrar o fluxo de energia. É considerada uma opção de tratamento complementar para a enxaqueca, e algumas pessoas relatam benefícios significativos com seu uso.

2. Quiropraxia

A quiropraxia é uma forma de terapia complementar que se concentra no diagnóstico e tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético, especialmente da coluna vertebral. Algumas pessoas relatam alívio dos sintomas de enxaqueca após receberem ajustes quiropráticos na região cervical (pescoço) e torácica (costas), pois acredita-se que esses ajustes possam ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e a função neurológica.

3. Massagem

A massagem pode ser uma opção de tratamento complementar para ajudar no alívio da enxaqueca. A massagem pode ajudar a relaxar os músculos tensos e a melhorar a circulação sanguínea, o que pode aliviar a pressão e a dor na cabeça. Além disso, a massagem também pode promover a liberação de endorfinas, substâncias químicas do cérebro que têm propriedades analgésicas e de bem-estar.

Prevenção da Enxaqueca

Siga os cuidados a seguir, para a prevenção da enxaqueca:

A. Evitar gatilhos conhecidos

A prevenção da enxaqueca envolve a identificação e a evitação de gatilhos conhecidos, que são os fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca em algumas pessoas. Embora os gatilhos possam variar de uma pessoa para outra, alguns exemplos comuns incluem:

É importante observar e registrar os gatilhos pessoais da enxaqueca para identificar padrões individuais. Manter um diário de enxaquecas pode ajudar a rastrear os gatilhos e facilitar a prevenção.

B. Estilo de vida saudável

Adotar um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel importante na prevenção das crises de enxaqueca. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

    1. Mantenha uma rotina regular: Estabeleça horários consistentes para dormir e acordar, incluindo nos fins de semana. Isso ajuda a regular os ritmos circadianos e a evitar alterações bruscas no padrão de sono, que podem desencadear enxaquecas.

    1. Alimentação balanceada: Tenha uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos conhecidos por desencadear enxaquecas, como alimentos processados, alimentos ricos em tiramina (como queijos envelhecidos), adoçantes artificiais e alimentos com alto teor de gordura.

    1. Hidratação adequada: Mantenha-se bem hidratado ao longo do dia, bebendo água regularmente. A desidratação pode ser um gatilho para algumas pessoas com enxaqueca.

    1. Exercícios físicos regulares: Pratique atividades físicas regularmente, pois o exercício ajuda a reduzir o estresse e melhora a circulação sanguínea. Escolha atividades que você goste e que se adequem ao seu condicionamento físico.

    1. Evite o consumo excessivo de cafeína e álcool: O consumo excessivo de cafeína pode desencadear enxaquecas em algumas pessoas, enquanto o álcool pode ser um gatilho para outras. Reduza ou evite o consumo dessas substâncias, se necessário.

    1. Descanse adequadamente: Certifique-se de ter tempo para relaxar e descansar. O cansaço excessivo e a falta de sono adequado podem desencadear enxaquecas.

    1. Evite fumar e exposição a ambientes com fumaça: Fumar e a exposição à fumaça do tabaco podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Portanto, evite fumar e minimize a exposição à fumaça de segunda mão.

C. Gerenciamento de estresse

Desenvolva estratégias eficazes de gerenciamento do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação, ioga ou terapia cognitivo-comportamental. O estresse emocional é um gatilho comum para as crises de enxaqueca, portanto, encontrar formas saudáveis de lidar com o estresse pode ser benéfico.

Quando procurar um médico

Em caso de enxaqueca, buscar um médico é essencial. Saiba mais!

A. Sintomas graves ou incapacitantes

É recomendado procurar um médico quando os sintomas de enxaqueca são graves ou incapacitantes. Alguns sinais de que é necessário buscar atendimento médico incluem:

    1. Dor de cabeça intensa e persistente: Se a dor de cabeça for extremamente intensa e durar por um período prolongado, mesmo com o uso de medicamentos de venda livre, é importante buscar orientação médica.

    1. Sintomas neurológicos incomuns: Se durante uma crise de enxaqueca você apresentar sintomas neurológicos incomuns, como fraqueza repentina em um lado do corpo, dificuldade na fala, perda de consciência, visão turva persistente ou dormência persistente, é recomendado procurar um médico imediatamente. Esses sintomas podem ser preocupantes e precisam ser avaliados adequadamente.

    1. Alterações nos padrões de enxaqueca: Se as características das suas enxaquecas mudarem significativamente, como frequência, duração, intensidade ou padrões de dor, é importante discutir essas alterações com um médico. Isso pode exigir uma avaliação mais aprofundada.

    1. Enxaqueca com risco de complicações: Se você tiver outros problemas de saúde que possam aumentar o risco de complicações com a enxaqueca, como doenças cardíacas, pressão arterial alta não controlada, problemas de coagulação sanguínea ou uso de medicamentos específicos, é recomendado procurar um médico para gerenciar adequadamente suas enxaquecas.

    1. Impacto significativo na qualidade de vida: Se a enxaqueca estiver afetando significativamente sua qualidade de vida, interferindo em suas atividades diárias, relacionamentos ou trabalho, é importante procurar orientação médica para obter tratamento adequado e melhorar sua qualidade de vida.

B. Sintomas persistentes por mais de algumas semanas

Se você está experimentando sintomas persistentes de enxaqueca por mais de algumas semanas, é recomendado procurar um médico. Embora seja comum ter crises de enxaqueca recorrentes, se as crises se tornarem mais frequentes e durarem mais tempo do que o habitual, é importante buscar orientação médica para uma avaliação adequada.

A consulta médica é especialmente importante nas seguintes situações:

    • Enxaqueca crônica

    • Efeitos colaterais de medicamentos

    • Mudanças nos sintomas

    • Impacto significativo na qualidade de vida

C. Dificuldade de funcionar em atividades diárias

Se a enxaqueca está causando dificuldade significativa para funcionar em atividades diárias, é recomendado procurar um médico. Algumas situações em que é importante buscar orientação médica incluem:

    • Impacto nas atividades diárias

    • Ausência frequente no trabalho ou na escola

    • Impacto nos relacionamentos

  • Sofrimento emocional significativo

Perguntas frequentes

Acompanhe questões recorrentes sobre enxaqueca:

A enxaqueca em si não é considerada uma condição fatal. No entanto, em casos raros, a enxaqueca pode estar associada a complicações que podem ser graves. Além disso, é importante diferenciar a enxaqueca de outras condições que podem causar dores de cabeça intensas e podem representar um risco à vida. Algumas complicações associadas à enxaqueca incluem:

  1. Status migrainosus: É uma forma grave e prolongada de enxaqueca que dura mais de 72 horas. Pode causar desidratação, perda de apetite e exaustão, exigindo atenção médica para tratamento adequado.
  2. Enxaqueca com aura prolongada: Em alguns casos, a aura da enxaqueca, que é uma fase pré-dor de cabeça caracterizada por sintomas neurológicos transitórios, pode durar mais de uma semana. Isso pode ser preocupante e requer avaliação médica para descartar outras condições subjacentes.
  3. Complicações vasculares: Embora raras, as enxaquecas podem estar associadas a complicações vasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, trombose venosa cerebral e outras condições vasculares. Essas complicações são mais comuns em pessoas com fatores de risco adicionais, como uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, história pessoal ou familiar de doenças vasculares.

A enxaqueca e a dor de cabeça comum (também conhecida como cefaleia tensional) são dois tipos distintos de dor de cabeça, com características e causas diferentes. Aqui estão algumas diferenças entre elas:

1. Enxaqueca:

  • Padrão de dor: A enxaqueca é geralmente descrita como uma dor de cabeça pulsátil e intensa em um lado da cabeça. Pode ser acompanhada por sensações como latejamento, pulsação ou pontadas.
  • Duração: As crises de enxaqueca geralmente duram de algumas horas a vários dias.
  • Sintomas adicionais: A enxaqueca é frequentemente acompanhada por sintomas como sensibilidade à luz (fotofobia), sensibilidade ao som (fonofobia), náuseas, vômitos, visão embaçada, tontura e irritabilidade.
  • Piora com a atividade física: A enxaqueca tende a piorar com atividade física rotineira ou exercícios.
  • Desencadeantes: Pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo estresse, alterações hormonais, determinados alimentos, falta de sono, alterações climáticas e estímulos sensoriais intensos.

2. Dor de cabeça comum (cefaleia tensional):

  1. Padrão de dor: A dor de cabeça comum é geralmente uma dor mais leve a moderada, que é descrita como uma sensação de pressão ou aperto em ambos os lados da cabeça.
  2. Duração: A dor de cabeça comum geralmente dura algumas horas, mas pode ser contínua ou recorrente.
  3. Sintomas adicionais: Geralmente não apresenta sintomas adicionais significativos, como náuseas, vômitos ou sensibilidade extrema à luz ou ao som.
  4. Alívio com repouso: A dor de cabeça comum pode melhorar com repouso, relaxamento e medidas simples, como analgésicos de venda livre.
  5. Desencadeantes: A dor de cabeça comum é frequentemente associada ao estresse emocional, má postura, tensão muscular e fatores ambientais, como luz brilhante ou ruído alto.

É importante ressaltar que o diagnóstico preciso das dores de cabeça deve ser feito por um médico.

No momento, não há cura definitiva para a enxaqueca. No entanto, existem opções de tratamento disponíveis para ajudar a controlar os sintomas, reduzir a frequência das crises e melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de enxaqueca.

O tratamento da enxaqueca geralmente envolve uma combinação de abordagens, incluindo:

  1. Medicamentos: Existem diferentes classes de medicamentos usados ​​para prevenir as crises de enxaqueca, como betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes e triptanos. Além disso, analgésicos e medicamentos anti-inflamatórios podem ser usados ​​para aliviar os sintomas durante as crises agudas.
  2. Terapias não medicamentosas: Além dos medicamentos, várias terapias complementares podem ser benéficas no tratamento da enxaqueca. Isso inclui acupuntura, biofeedback, terapia cognitivo-comportamental, fisioterapia, massagem e relaxamento.
  3. Mudanças no estilo de vida: Fazer alterações no estilo de vida pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca. Isso inclui manter um padrão regular de sono, evitar alimentos ou substâncias desencadeantes, praticar exercícios físicos regularmente, gerenciar o estresse e adotar técnicas de relaxamento.
  4. Identificação e evitação de gatilhos: Identificar e evitar os gatilhos pessoais que desencadeiam as crises de enxaqueca pode ser útil para reduzir sua ocorrência. Os gatilhos variam de pessoa para pessoa e podem incluir certos alimentos, estresse, alterações hormonais, falta de sono, entre outros.

Embora a enxaqueca não possa ser completamente prevenida, é possível adotar medidas que ajudem a reduzir a frequência e a intensidade das crises. Aqui estão algumas estratégias de prevenção que podem ser úteis:

  • Identificar e evitar gatilhos
  • Estabelecer uma rotina regular
  • Gerenciar o estresse
  • Ter uma alimentação saudável
  • Praticar atividade física regularmente
  • Ter um sono adequado
  • Evitar o uso excessivo de analgésicos

O Instituto Sentir conta com neurologistas experientes e qualificados, que realizam o tratamento da Enxaqueca. Entre em contato e agende a sua consulta!